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jueves, 19 de mayo de 2022

Antonieta de Barros primera diputada negra de Brasil

 Antonieta nació en Florianópolis, Santa Catarina, el 11 de julio de 1901. En una familia muy pobre, de niña quedó huérfana de padre, siendo criada por su madre. Ingresó con 17 años en la Escuela Normal de Santa Catarina, completando el curso en 1921.

En 1922, fundó la escuela  normalista privada Antonieta de Barros, para la alfabetización de los pobres. El curso fue dirigido por ella hasta su muerte y se cerró en 1964. Profesora de Literatura portugués, Antonieta ejerció la enseñanza en toda su vida, incluso en posiciones de liderazgo. Fue profesora de la corriente Instituto de Educación entre los años 1933 y 1951, teniendo su dirección desde 1944 hasta 1951, cuando aposentou.Antonieta de Barros fue notable por ser el primer representante del estado negro del país y la mujer primer estado adjunto Santa Catarina. Elegido en 1934 por el Partido Liberal de Santa Catarina, que era constitucional en 1935, e informará de Educación y Cultura y los capítulos funcionalismo. Trabajó en la legislatura del estado de Santa Catarina hasta 1937, cuando comenzó la dictadura del Estado Novo.

Con el fin de la dictadura, se presento por el Partido Socialdemócrata y fue elegida, de nuevo en 1947, esta vez como  sustituta. En ese momento, continuó luchando por la enseñanza de reconocimiento: se requiere licitación para la provisión de plazas de maestros, directores sugerido formas de opciones y defendió la concesión de subvenciones para la educación superior a los estudiantes necesitados.

Además de activismo político, Antonieta participó activamente en la vida cultural de su estado. Fundó y dirigió el periódico A Semana, entre los años 1922 y 1927. Durante este período, a través de sus crónicas, transmitió sus ideas, especialmente las relacionadas con temas de educación, los atentados políticos, la condición de la mujer y los prejuicios raciales. También dirigió la revista quincenal La vida Ilhoa en 1930, y ha escrito varios artículos para los periódicos locales. Con el seudónimo Maria Island, ella escribió el libro Ideas Farrapos en 1937.

A lo largo de su vida, Antonieta trabajó como maestra, periodista y escritora. Como tal, se destacó, entre otras cosas, el valor de expresar sus ideas en un contexto histórico que no permitía a las mujeres a expresarse libremente; ganó un espacio en la prensa ya través de él opinaba sobre diversos temas; y sobre todo  luchando por los más desfavorecidos, siempre con el objetivo en la educación de los pobres.

Antonieta murió el 28 de marzo de 1952. 





Antonieta de Barros nasceu em Florianópolis, Santa Catarina, em 11 de julho de 1901. De família muito pobre, ainda criança ficou órfã de pai, sendo criada pela mãe. Ingressou com 17 anos na Escola Normal Catarinense, concluindo o curso em 1921.

Em 1922, a normalista fundou o Curso Particular Antonieta de Barros, voltado para alfabetização da população carente. O curso foi dirigido por ela até sua morte e fechado em 1964. Professora de Português e Literatura, Antonieta exerceu o magistério durante toda a sua vida, inclusive em cargos de direção. Foi professora do atual Instituto de Educação entre os anos de 1933 e 1951, assumindo sua direção de 1944 a 1951, quando se aposentou.Antonieta de Barros notabilizou-se por ter sido a primeira deputada estadual negra do país e primeira deputada mulher do estado de Santa Catarina. Eleita em 1934 pelo Partido Liberal Catarinense, foi constituinte em 1935, cabendo-lhe relatar os capítulos Educação e Cultura e Funcionalismo. Atuou na assembléia legislativa catarinense até 1937, quando teve início a ditadura do Estado Novo.

Com o fim do regime ditatorial, ela se candidatou pelo Partido Social Democrático e foi eleita novamente em 1947, desta vez como suplente. Na ocasião, continuou lutando pela valorização do magistério: exigiu concurso para o provimento dos cargos do magistério, sugeriu formas de escolhas de diretoras e defendeu a concessão de bolsas para cursos superiores a alunos carentes.

Além da militância política, Antonieta participou ativamente da vida cultural de seu estado. Fundou e dirigiu o jornal A Semana entre os anos de 1922 e 1927. Neste período, por meio de suas crônicas, ela veiculava suas idéias, principalmente aquelas ligadas às questões da educação, dos desmandos políticos, da condição feminina e do preconceito racial. Dirigiu também a revista quinzenal Vida Ilhoa, em 1930, e escreveu vários artigos para jornais locais. Com o pseudônimo de Maria da Ilha, ela escreveria o livro Farrapos de Idéias, em 1937.

Ao longo de sua vida, Antonieta atuou como professora, jornalista e escritora. Como tal, destacou-se, entre outros aspectos, pela coragem de expressar suas idéias dentro de um contexto histórico que não permitia às mulheres a livre expressão; por ter conquistado um espaço na imprensa e por meio dele opinar sobre as mais diversas questões; e principalmente por ter lutado pelos menos favorecidos, visando sempre a educação da população mais carente.

Antonieta faleceu no dia 28 de março de 1952.

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HH

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