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sábado, 7 de marzo de 2015

Portugal #8m2015 CAMPANHA CONTRA O ASSÉDIO SEXUAL NO TRABALHO

8 de Marzo de 2015
UMAR Denuncia Retrocesos en los derechos de la mujer
Y LANZA CAMPAÑA CONTRA EL ACOSO SEXUAL EN EL TRABAJO

Cien años después de la proclamación del 8 de marzo como Día Internacional de la Mujer y dos décadas después de la última Conferencia de la ONU sobre los Derechos de las Mujeres en Beijing podría esperar que nuestros derechos están disminuyendo?
A nivel mundial, en muchos países, la discriminación están aumentando. Los Objetivos del Milenio proclamados, especialmente los relacionados con la igualdad de género y el empoderamiento de las mujeres fracasaron. Y en Portugal, hay signos preocupantes de retroceso.
Una iniciativa reciente enmascarada tras la "protección de la maternidad", a los grupos en contra de la despenalización del aborto, promete revivir viejos fantasmas, lo que cuestiona el derecho a la interrupción del embarazo no deseado, en condiciones de igualdad y la salud pública.
La posibilidad de adopción por parte de parejas del mismo sexo fue rechazado dos veces en el Parlamento, incluso si se acepta la legalización de estas uniones pero  se amputa el derecho a ser una familia con todos los derechos.
Mientras que el gobierno hace propaganda de la necesidad de renovar las generaciones y aumentar la natalidad, priva a los jóvenes del derecho al trabajo o su expulsión a una emigración forzada y evita la procreación médicamente asistida (PMA) para mujeres solteras y parejas de lesbianas .
Las políticas de austeridad cortan el derecho a la educación, la salud y la seguridad social. Crece la pobreza y el desempleo. La "caridad" sustituye la solidaridad y no se puede camuflar la precariedad de tantas vidas. Pregúntale a miles de mujeres de edad avanzada, y pobres, que sobreviven por sí solas con pensiones de miseria.
A pesar de las medidas de apoyo a las mujeres víctimas de la violencia, el número de mujeres asesinadas es una realidad preocupante y la prevención de la violencia de género está lejos de ser parte de las preocupaciones de la educación para la igualdad que no existe.
Las políticas de igualdad son rehenes de la falta de fondos y no siempre encajan las mujeres de todos los sectores sociales, lo que limita su participación política.
La violencia de género se disfraza en múltiples comportamientos diarios. Instamos a descubrir fenómenos como el acoso sexual en el lugar de trabajo.
UMAR eligió este 08 de marzo 2015 para poner en marcha acciones de calle, como parte de una campaña nacional contra el acoso sexual, la situación de violencia que haga que las mujeres  renuncien al silencio por temor a perder sus puestos de trabajo.
En  el dia Internacional de las Mujeres  en Braga, Oporto, Coimbra y Lisboa, habra una campaña de recolección de firmas para una Iniciativa Legislativa Ciudadana  que criminalize el acoso sexual en el lugar de trabajo para entregar en el Parlamento. Todas y todos contamos !




8 de Março de 2015
UMAR DENUNCIA RECUOS NOS DIREITOS DAS MULHERES
E LANÇA CAMPANHA CONTRA O ASSÉDIO SEXUAL NO TRABALHO
Cem anos depois da proclamação do 8 de Março como dia internacional das mulheres e duas décadas após a última Conferência das Nações Unidas sobre Direitos das Mulheres em Pequim seria de esperar que os nossos direitos estivessem a regredir?
A nível mundial, em muitos países, as discriminações acentuam-se. Os proclamados Objetivos do Milénio, em especial os que se referiam à igualdade entre os sexos e valorização das mulheres fracassaram. E, em Portugal, surgem sinais de retrocesso preocupantes.
Uma recente iniciativa mascarada de “defesa da maternidade”, dos grupos contra a despenalização do aborto, promete ressuscitar velhos fantasmas, pondo em causa o direito à interrupção da gravidez não desejada, em condições de igualdade e de saúde pública.
A possibilidade de adoção por casais de pessoas do mesmo sexo foi duas vezes rejeitada no parlamento, o mesmo que aceitou a legalização destas uniões mas lhes amputa o direito a serem uma família com todos os direitos.
Ao mesmo tempo que o governo propagandeia a necessidade de renovar gerações e de aumentar a natalidade, retira à juventude o direito ao trabalho ou expulsa-a para uma emigração forçada e impede a procriação medicamente assistida (PMA) a mulheres solteiras e a casais de lésbicas.
As políticas de austeridade cortam o direito à educação, saúde e segurança social. Cresce a pobreza e o desemprego. A “caridade” substitui a solidariedade e não consegue camuflar a precariedade de tantas vidas. Que o digam milhares de mulheres idosas, sozinhas e pobres, que sobrevivem com pensões de miséria.
Apesar das medidas de apoio às mulheres vítimas de violência, o número de mulheres assassinadas é uma realidade preocupante e a prevenção da violência de género está longe de fazer parte das preocupações de uma educação para a igualdade que também não existe.
As políticas para a igualdade ficam reféns da falta de verbas e nem sempre se ajustam às mulheres de todos os setores sociais, limitando a sua participação política.
A violência machista encontra-se disfarçada em múltiplos comportamentos diários. Urge desocultar fenómenos como o assédio sexual no local de trabalho.
A UMAR escolheu este 8 de Março 2015 para lançar ações de rua, no âmbito de uma campanha nacional contra o assédio sexual, situação de violência que faz com que mulheres se resignem ao silêncio com medo de perder o emprego.
Neste Dia Internacional das Mulheres estamos em Braga, Porto, Coimbra e Lisboa, numa campanha de recolha de assinaturas para uma Iniciativa Legislativa Cidadã de criminalização do assédio sexual nos locais de trabalho a entregar no Parlamento. Todas e todos contamos!

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