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martes, 2 de octubre de 2012

Violencia contra las mujeres en Brasil




La Agencia Patrícia Galvão ha seleccionado algunos datos de las principales investigación sobre la violencia doméstica:

Mapa de la Violencia 2012 - Instituto Sangari (abril de 2012)
De 1980 a 2010, fueron asesinados en el país cerca de 91.000 mujeres en Brasil, 43.500 en la última década. El número de muertes en esos 30 años pasaron desde 1353 hasta 4297, lo que representa que la cantidad de mujeres víctimas de asesinato se incrementó un 217,6% - más del triple -.
Entre 1996 y 2010 las tasas de asesinatos de mujeres siguen estando estabilizado en torno a 4,5 homicidios por cada 100.000 mujeres. Espíritu Santo, con su tasa de 9,4 homicidios por cada 100.000 mujeres,  dobla  la media nacional y casi cuadriplica la tasa de Piauí, el estado que tiene la tasa más baja del país.


Seis de cada 10 brasileños conocen a una mujer que fue víctima de  violencia doméstica. - El machismo (46%) y el alcohol (31%) son citados como los principales factores que contribuyen a la violencia. - El 94% de los brasileños  les suena de la Ley Maria da Penha, pero sólo el 13% conoce su contenido. La mayoría de las personas (60%) piensa que, cuando se denuncia el autor va a la cárcel.
- 52% piensa que los jueces y la policía desestiman el problema.
Estas son algunas de las conclusiones de la investigación sobre las Percepciones en la violencia doméstica contra la mujer en Brasil, realizado por el Avon / Ipsos entre el 31 enero hasta 10 febrero 2011.

91% de los hombres dicen que ellos consideran que"golpear mujeres es malo en cualquier situación". - Una de cada cinco mujeres  considera haber sufrido alguna vez "algún tipo de violencia por parte de un hombre, conocido o desconocido."
- El compañero (esposo o novio) es responsable de más del 80% de los casos reportados. - Alrededor de seis de cada siete mujeres (84%) y hombres (85%) han oído hablar de la Ley Maria da Penha, y aproximadamente cuatro de cada cinco (78% y 80% respectivamente) tienen una percepción positiva de la misma.

El miedo sigue siendo la razón principal (68%) para evitar la denuncia de los agresores. En el 66% de los casos, los responsables de los ataques eran los maridos o compañeros.
- El 66% de las brasileñas cree que la violencia doméstica contra las mujeres ha aumentado, pero el 60% cree que la protección contra este tipo de ataque h mejorado después de la creación de la Ley Maria da Penha (Ley N º 11.340/2006)
La encuesta realizada en 2011 indicaba que el conocimiento acerca de la Ley Maria da Penha habia crecido en los últimos dos años: en 2011 el 98% dijeron que habían oído de la ley, frente 83% en 2009.



Para la congresista Keiko Ota, la ley es un gran paso adelante, pero todavía falta. "A pesar de las cifras, es importante seguir las discusiones sobre la efectividad de la ley. En la condicion de  vicepresidenta  del CPMI contra la violencia hacia las mujeres, no medirá esfuerzos para continuar fortaleciendo este mecanismo de las mujeres ", explicó .  La señora Janet Capiberibe (PSB / AP) es categórica al afirmar que la violencia contra las mujeres es un delito. "No se puede tolerar la violencia. Es importante reforzar nuestra movilización para poner fin a la violencia contra las mujeres", dijo.


Para la líder en el Senado, Lidice Forest (BA), la ley todavía no es accesible a la mayoría de las mujeres, incluso en las grandes ciudades o en el campo. "La ley no ha supuesto un cambio de comportamiento en la sociedad, es una promesa de cambio. El mapa de la violencia, es extremadamente importante ya que su existencia,  identifica los principales centros de sucesos y revela una verdad: la ley misma no es suficiente, tenemos que cambiar la mentalidad para que podamos hacer que funcione ", concluyó la senadora.

También de acuerdo con la asignación de datos, la violencia física contra las mujeres es la más  frecuente,  comprendiendo  el 44,2% de los casos. La psicológica o moral está por encima del 20%.  La violencia sexual es responsable de 12,2% de los casos.






A Agência Patrícia Galvão selecionou alguns números das principais pesquisas sobre violência doméstica:

Mapa da Violência 2012 - Instituto Sangari (abril de 2012)

De 1980 a 2010, foram assassinadas no país perto de 91 mil mulheres no Brasil, 43,5 mil só na última década. O número de mortes nesses 30 anos passou de 1.353 para 4.297, o que representa um aumento de 217,6% – mais que triplicando – nos quantitativos de mulheres vítimas de assassinato.
De 1996 a 2010 as taxas de assassinatos de mulheres permanecem estabilizadas em torno de 4,5 homicídios para cada 100 mil mulheres. Espírito Santo, com sua taxa de 9,4 homicídios em cada 100 mil mulheres, mais que duplica a média nacional e quase quadruplica a taxa do Piauí, estado que apresenta o menor índice do país.
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Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica. - Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para a violência. - 94% conhecem a Lei Maria da Penha, mas apenas 13% sabem seu conteúdo. A maioria das pessoas (60%) pensa que, ao ser denunciado, o agressor vai preso.
- 52% acham que juízes e policiais desqualificam o problema. Esses são alguns dos achados da Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil, realizada pelo Instituto Avon / Ipsos entre 31 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011.



91% dos homens dizem  considerar que “bater em mulher é errado em qualquer situação”. - Uma em cada cinco mulheres consideram já ter sofrido alguma vez “algum tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido”.
- O parceiro (marido ou namorado) é o responsável por mais 80% dos casos reportados. - Cerca de seis em cada sete mulheres (84%) e homens (85%) já ouviram falar da Lei Maria da Penha e cerca de quatro em cada cinco (78% e 80% respectivamente) têm uma percepção positiva da mesma.


O medo continua sendo a razão principal (68%) para evitar a denúncia dos agressores. Em 66% dos casos, os responsáveis pelas agressões foram os maridos ou companheiros.
- 66% das brasileiras acham que a violência doméstica e familiar contra as mulheres aumentou, mas 60% acreditam que a proteção contra este tipo de agressão melhorou após a criação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006)

Realizado em 2011, o levantamento indica que o conhecimento sobre a Lei Maria da Penha cresceu nos últimos dois anos: 98% disseram já ter ouvido falar na lei, contra 83% em 2009.



Para a deputada Keiko Ota (PSB-SP), a lei é um grande avanço, mas ainda deixa a desejar. “Apesar dos números, é importante seguir as discussões sobre a eficácia da lei. Na condição de vice-presidente da CPMI da violência contra a mulher, não medirei esforços para seguir fortalecendo este mecanismo feminino”, explicou a socialista. Já a deputada Janete Capiberibe (PSB/AP) é categórica para afirmar que violência contra a mulher é crime. "Nenhuma violência pode ser tolerada. É importante reforçarmos nossa mobilização pelo fim da violência contra a mulher”, disse.




Para a líder do PSB no Senado, Lídice da Mata (BA), a lei ainda não é acessível à maioria das mulheres, nem em grandes cidades, nem no interior do país. “A lei ainda não significou uma mudança de comportamento na sociedade, ela é uma promessa de mudança. Sobre o mapa da violência, é extremamente importante sua existência, que permite identificar os principais centros de ocorrências e revela uma verdade: a lei em si não basta, é preciso mudar a mentalidade para que possamos fazê-la funcionar”, concluiu a senadora.

Ainda de acordo com os dados do Mapa, a violência física contra a mulher é a preponderante, englobando 44,2% dos casos. A psicológica ou moral representa acima de 20%. Já a violência sexual é responsável por 12,2% dos atendimentos.


http://www.seligaararaquara.com/2012/07/dados-e-fatos-sobre-violencia-contra-as.html

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HH

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